quinta-feira, 26 de agosto de 2010

AMÉLIA BELIVÁQUA


Amélia Carolina de Freitas Beviláqua nasceu na fazenda Formosa,em Jerumenha, no Piauí, no dia 7 de agosto de 1860, filha do Desembargador José Manuel de Freitas e de D. Teresa Carolina da Silva

Freitas. Amélia teve nove irmãos. Deixou a terra natal ainda criança, indo morar em São Luís (MA), onde o pai era juiz de direito e posteriormente presidente da província. Ali passou parte da infância e também iniciou sua educação, concluindo-a em Pernambuco. Amélia casou-se com o jurista Clóvis Beviláqua no dia cinco de maio de 1883.

Morou, inicialmente, em Alcântara, cidade onde seu esposo assumiu a promotoria pública. No ano seguinte, após o casamento,o casal mudou-se para Recife. Em 1906, o casal Clóvis e Amélia Beviláqua passou a morar no Rio de Janeiro, local em que a escritora faleceu, em 17 de novembro de 1946. Eles tiveram quatro filhas. Amélia Beviláqua iniciou cedo sua vida literária, quando estudante em São Luís. Colaborou com o jornal do colégio, publicando contos e poesias. Em 1889, publicou trabalhos em jornais de Recife e na Revista do Brasil de São Paulo. Atuou, também, como redatora oficial da revista Lyrio, de Recife, em 1902. Foi ocupante da cadeira 23 da Academia Piauiense de Letras e patrona da cadeira 48 da Ala Feminina da Casa Juvenal Galeno-Ceará. De sua obra, constam crônicas, contos e poesias e romances – todos eles publicados em diversos jornais e revistas do país.
 
Charge e Texto de João de Deus Netto

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