O livro 'O Homem e Sua Hora', de Mário Faustino, publicado em 1955, está na lista das obras para o vestibular da Universidade Federal de Minas Gerais, que acontece em janeiro de 2011. A notícia foi publicada na coluna do jornalista Péricles Mendel desta quarta-feira.
Mário Faustino nasceu no dia 22 de outubro de 1930 e foi um jornalista, tradutor, crítico literário e poeta brasileiro. Foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Escritores do Pará, tendo pertencido ao Conselho Nacional de Economistas, ocupou o cargo de chefia na superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazonas.
Em 1956, passa a morar no Rio de Janeiro, sobrevivendo como professor de várias matérias na Escola de Administração Pública da fundação Getúlio Vargas. Concomitantemente, passou a assinar a página Poesia-Experiência do suplemento Dominical do Jornal do Brasil, mantida de 23 de setembro de 1956 até 1º de novembro de 1958. Somente em 1977 parte destes artigos foram compilados pelo crítico Benedito Nunes e publicados em livro, prefaciado por esse mesmo crítico, pela Editora Perspectiva.
Em 1959, Mário Faustino foi incorporado ao quadro de redatores do Jornal do Brasil. Em dezembro do mesmo ano, segue para os Estados Unidos para trabalhar na ONU, onde permanece até 1962. Tendo estagiado em vários jornais da América do Norte, Faustino falava fluentemente o inglês, francês, alemão, italiano e espanhol. Realizou importantes trabalhos de interpretação para o Museu de Arte Moderna e continuava ligado a ONU como diretor-adjunto do Centro de informações, em Nova Iorque.
Ainda em 1962 foi editor-geral da Tribuna de Imprensa por curto período. Sua vida foi bruscamente interrompida a 27 de novembro daquele mesmo ano, quando o avião em que viajava com destino ao México, em missão jornalística, chocou-se com uma montanha em Las Palmas, subúrbio de Lima-Peru, depois de uma escala.
Poesia – Poeta circular, que se reescreve retomando os mesmos temas fundamentais, e que também reescreve a poesia, Mário Faustino tem uma obra pontilhada de referências. Não é só um dos maiores poetas contemporâneos brasileiros, mas também um poeta por excelência, modelar, por ser o poeta da experiência do poético, da essência da poesia como participação e amplicidade, como um complexo emaranhado de textos e biografias.
Considerado um poeta de síntese e de confluência de linguagem, cultor de versos
Fonte: cidadeverde.com
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