domingo, 23 de outubro de 2011

                                                                    Imagem: Google

Por Chagas Botelho

A semana que passou realmente foi hilária, eu soube definitivamente o valor de um sorriso. Uma gargalhada espontânea vale tanto como um prêmio acumulado da loteria. Por isso, a minha colega da turma de letras na UESPI, é uma verdadeira sortuda.

Ela tem a risada mais fácil que eu já vi, sorri de tudo, inclusive dos seus infortúnios. Trata tudo com bom humor, como uma verdadeira piada de bom gosto. Até mesmo o relato de suas experiências na cozinha mais parece uma bela comédia de Jerry Lewis.

A senhora sorriso da licenciatura, utiliza o humor para agregar. É por isso, que estamos
sempre ao seu lado, é o nosso Oscarito das letras. Quando alguém tece algum comentário risonho, ela logo mostra seus dentes brancos de Grande Otelo.

- Onde você encontra tantos motivos para sorrir? Pergunto meio acabrunhado. E ela com estilo Poliana no jogo do contente, apenas lança um olhar sorridente.

E olha que sua vida não é fácil, mora sozinha limpa, passa e lava roupa todo dia, que agonia. Ainda passa o dia inteiro rodando de circular à noite vai à aula com o repertório repleto de graça, alegria e descontração. Já recebeu até o epíteto de Dona Florinda da turma.

A professorinha incipiente não é humorista, mas sim bem humorada. Esta sempre de bem com a vida, valoriza o senso de humor. Diferente de nós, homens tristes e taciturnos, ela esbanja diversão nas horas mais adversas. Sorrir para ela é o repouso da alma como escreveu Santo Tomás de Aquino.

A sua profissão no Brasil não tem nada de chiste, mesmo assim, a futura educadora satiriza tudo com belas tiradas. É brincalhona, tem um discurso bem-humorado é dedicada, responsável e sabe aonde quer chegar e o que realmente quer ensinar.

A minha colega de classe, aprendeu muito bem a lição de casa. A vida se torna mais leve e prazerosa quando ao menos colocamos um pouco de Costinha em nosso cotidiano.

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