domingo, 7 de outubro de 2012

U.E Pires de Castro para votar e lembrar


                                                                imagem - google

A dona Cecília Meireles é uma poetisa que sabia mesmo virar a cabeça da gente, ela mexe a nossa têmpora nostálgica como ninguém. Ler seu seus versos que falam de lembranças, é nos prender num quarto repleto de saudades.

Não que eu viva et...ernamente enfurnado em um, isso não, mas quando se lê, “de que são feitos os dias? – De pequenos desejos, vagarosas saudades, silenciosas lembranças”, dá uma vontade louca de olhar os bons dias que ficaram para trás.

Digo isso, meus caros, porque no dia da eleição, pego meu título e vou votar lá na U.E Pires de Castro, e lá como muitos sabem, é meu retrovisor das boas lembranças de adolescente.

É exatamente no Pires de Castro, que a minha zona de memórias está localizada. E cada passo que dou rumo à secção, é como se ainda visse o professor Osvaldo, todo barbudo e autoritário, ditar suas malucas equações matemáticas.

E ao passar pelo o pátio, é como se ainda ouvisse o toc-toc dos tamancos da dona Rosa, diretora de belas pernas, se encaminhando para o portão principal para checar se as moças estavam vestidas adequadamente para as aulas.

É verdade dona Cecília Meireles, a senhora que disse, “è preciso não esquecer nada, nem a torneira aberta, nem o fogo acesso”, não esqueci mesmo, me lembro de cada detalhe, ainda sou capaz de sentir o cheiro dos famosos bolos da dona Milagre que exalavam na hora do recreio na exígua cantina.

É só pôr os pés no colégio Pires de Castro para ficar extasiado com a lembrança do sorriso da Raimundinha, ah, aquele sorriso, lindo, lindíssimo. Embora ela tivesse tamanho plus size, suas curvas me atormentavam por demais nas aulas de português da professora Regina.

E as matinês promovidas pelas irmãs Sayonara e Silmara no refeitório? Nossa! Como aquelas ninfetas da oitava série eram criativas. E como aquelas músicas lentas ainda azucrinam o meu juízo.

Portanto, meu caro eleitor e eleitora, se amanhã, dia da eleição, acaso me verem pelos os cantos da U.E Pires de Castro, derramando uma lágrima teimosa, fiquem calmos, não se assustem, pois aquele lugar me traz tão boas lembranças, que talvez esteja procurando mais uma, no meio de tantas, que não me permitem esquecer que ali, um dia, fui bastante feliz.Ver mais

A dona Cecília Meireles é uma poetisa que sabia mesmo virar a cabeça da gente, ela mexe a nossa têmpora nostálgica como ninguém. Ler seu seus versos que falam de lembranças, é nos prender num quarto repleto de saudades.

Não que eu viva et...ernamente enfurnado em um, isso não, mas quando se lê, “de que são feitos os dias? – De pequenos desejos, vagarosas saudades, silenciosas lembranças”, dá uma vontade louca de olhar os bons dias que ficaram para trás.

Digo isso, meus caros, porque no dia da eleição, pego meu título e vou votar lá na U.E Pires de Castro, e lá como muitos sabem, é meu retrovisor das boas lembranças de adolescente.

É exatamente no Pires de Castro, que a minha zona de memórias está localizada. E cada passo que dou rumo à secção, é como se ainda visse o professor Osvaldo, todo barbudo e autoritário, ditar suas malucas equações matemáticas.

E ao passar pelo o pátio, é como se ainda ouvisse o toc-toc dos tamancos da dona Rosa, diretora de belas pernas, se encaminhando para o portão principal para checar se as moças estavam vestidas adequadamente para as aulas.

É verdade dona Cecília Meireles, a senhora que disse, “è preciso não esquecer nada, nem a torneira aberta, nem o fogo acesso”, não esqueci mesmo, me lembro de cada detalhe, ainda sou capaz de sentir o cheiro dos famosos bolos da dona Milagre que exalava na hora do recreio na exígua cantina.

É só pôr os pés no colégio Pires de Castro para ficar extasiado com a lembrança do sorriso da Raimundinha, ah, aquele sorriso, lindo, lindíssimo. Embora ela tivesse tamanho plus size, suas curvas me atormentavam por demais nas aulas de português da professora Regina.

E as matinês promovidas pelas irmãs Sayonara e Silmara no refeitório? Nossa! Como aquelas ninfetas da oitava série eram criativas. E como aquelas músicas lentas ainda azucrinam o meu juízo.

Portanto, meu caro eleitor e eleitora, se amanhã, dia da eleição, acaso me verem pelos os cantos da U.E Pires de Castro, derramando uma lágrima teimosa, fiquem calmos, não se assustem, pois aquele lugar me traz tão boas lembranças, que talvez esteja procurando mais uma, no meio de tantas, que não me permitem esquecer que ali, um dia, fui bastante feliz.Ver mais

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