segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

A DAMA DAS CAMÉLIAS


A primeira vez que ouvi falar sobre o romance A Dama das Camélias, acabara de ingressar no curso de letras da UESPI, para ser mais exato, em 2009. E antes mesmo de esquentar o banco da universidade, uma senhora de óculos fundo de garrafa, e que também atendia pela a alcunha de professora, me indagara secamente:
 
- Seu Francisco, o senhor já leu A Dama das Camélias?
 
Caramba! No primeiro dia de aula e a professora já me chamara de Francisco, definitivamente, a coisa por ali não seria fácil. No entanto, respondi mais seco ainda:
 
- Não senhora professora. Ai foi que o caldo engrossou, ela olhou em minha direção e sapecou:
 
- Pois, trate-o de ler, não admito aluno meu não ler A Dama das Camélias.
 
Como já sabia de sua fama de durona, no dia seguinte, tomei emprestado o livro na biblioteca e comecei a devorar A Dama das Camélias.
 
 
Lembrei-me deste fato no sábado, quando passeava pelos os corredores da minha loja preferida, aliás, as atendentes de lá estão cada vez mais lindas e simpáticas ou “simplásticas” como diria Rubem Braga, e encontrei o DVD, A Dama das Camélias.
 
A versão é a do cineasta italiano Mauro Bolognini que conta a história real de Alphonsine Plessis, a bela cortesã que inspirou Alexandre Dumas Filho a escrever o livro que entrou para a historia da literatura universal.
 
Nem pensei duas vezes e comprei logo o DVD, como já tinha lido a obra, agora iria me dá ao desfrute de assistir ao filme. Então, ontem (domingo), antes do cantar do galo, esparramado no sofá, vi emocionado o lindo filme de amor estrelado pela a bela Isabelle Huppert.
 
Ao final dos 110 minutos de amor e tragédia, me convenci mais ainda de que a professora de cara gorda é que estava certa, se eu não tivesse lido e, consequentemente, assistido a versão cinematográfica de A Dama das Camélias eu já teria desistido das letras.
 

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